Segundo os grandes, as mulheres em maior grau que nós, estão acostumadas/programadas para assimilar informações de frases "tenho um amigo que" ou "conheço uma pessoa" como sendo pertencentes ao próprio emissor da informação. Seja por desconfiança, por julgar proposital; seja por enquadrar informação de um conjunto de personagens próximas, uma vez que são cedidos poucos dados acerca daquele de quem se fala. O foco permanece com o emissor, ou seja, as informações estarão intimamente ligadas ao próprio PUA, e é uma excelente forma de elevar o próprio valor. EXEMPLO: Lá em casa todo mundo é extremamente carinhoso. (pode-se entender que o próprio também é)
Por outro lado, a utilização de nomes específicos e a cessão de informação pessoal sobre o objeto do discurso, com fins a apreender os detalhes da história, conduz mais atenção à informação do que ao emissor "então meu primo João", "conheço essa menina, a Jane". Assim também o é na literatura, quanto mais caricato, mais envolvente se torna a personagem e atraente o contexto. Aqui as possibilidades de uso são mais amplas. Pode-se, em certo caso, criar uma personagem de valores negativos e diminuí-la para valorizar a si próprio. EXEMPLO: Meu vizinho, vulgo Porcão! É o ser mais imundo do universo. Dia desses foi a um encontro com uma menina sem sequer tomar banho. Digam pra mim, isso é aceitável? Pode-se, também, doar valor a um amigo, wing, pivô. EXEMPLO: Vocês precisam conhecer o Mionzinho, é o cara mais entusiasmado que eu conheço. Juro, é o nome dele! Haha, pergunta pra ele uai, olha ele aí!!
Uma mescla também é bastante útil, fazendo fugas de realidade com as personagens, trazendo-as para si e
impactando com demais rotinas. Histórias quando bem contadas tem a maestria de CONFUNDIR e apaixonar a todos, mesmo que sucintas.
"Com licença, que eu não posso me demorar. Vocês devem me dar uma dica. Digamos que eu conheço uma certa pessoa que tava louca vir aqui,
mas não teve coragem. Eu falei pra ela agir, afinal nós só nos arrependemos do que fazemos, certo? Vocês mulheres, sim, são corajosas. Você, por exemplo,
tremendo risco de bater a cabeça no teto com esse salto alto! Nem a mulher maravilha usava salto alto! Mas, ao que importa:
vocês conhecem alguma técnica pra adquirir coragem? Bebida não vale, e percebo que sua amiga aí já tem coragem pra dar e vender!
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Parte do problema está nesse vestido...Por que? Oras, eu poderia explicar, mas estou sem tempo, tenho que...ok, ok, essa cor é assustadora!
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Ah, mas a Paula sim tinha coragem. É minha ex. Fazia uma expressão igual à sua, acho foi por isso que terminamos...
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Hmmm...e qual cantada você usaria comigo? Não! Essa é velha. Vou deixar você pensar, depois você testa. Isto é, se tiver coragem.
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E o pior é que essa pessoa nem é tão feia! Eu tenho, digo... ESSA PESSOA tem... , hmm, a minha altura, tá usando uma roupa, assim, da cor da minha, voz idêntica e...
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Bom, de qualquer modo eu agradeço. Porque me dói quando alguém não tem coragem de ser feliz. Mas POR FAVOR, jamais contem pra essa pessoa que eu disse isso.
Ela não acreditaria."
Esta acima já foi testada com diversas modificações, quase sempre acaba em resultados positivos ou em risadas.
Por fim, vale salientar que se deve inserir rotinas com base no ritmo dos IDIs, não se pode ir falando abobrinha, porque nem todo mundo quer ouvir da sua tia Creuza.
Estar preparado para utilizar negs e responder a shit tests por si e por aqueles de quem se fala.
Prestar atenção nos momentos de ação e AGIR. Sempre dominar o enredo, se a coisa tá chata, corta e vaza. Divertir-se sempre.
É isso pessoal, vamos usar e abusar da nossa criatividade. :rolf
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